Falar em Magia é sempre complexo, já que ao se tratar de algo intrínseco ao homem é muito compreensível e aceitável que cada Ser tenha o seu ponto de vista sobre ela, e sobre o que dela pode-se tirar de positivo e negativo dentro dos aprendizados e práticas.
Uma das práticas mais detestadas e (por que não?) menos compreendidas é a Magia negativa. Podemos passear por todos os grupos, entre todos os Bruxos, e a esmagadora maioria defenderá a tese de que magias negativas não são benvindas. Ótimo! Mas o que é uma Magia negativa? O que é negativismo? O que é bem e mal?
Tais questões entram naquele rol citado logo acima – cada pessoa, em meio às suas bagagens sócio-culturais e dentro de seus valores, tratará de conceituar intimamente o que é ou não negativo.
Genericamente, podemos dizer sem medo de errar que tudo aquilo que faz o ser humano crescer e evoluir é positivo; e o contrário, obviamente, negativo. Mas isso não é novidade para ninguém. A “novidade” talvez esteja no campo dos sentimentos que cada um de nós traz e alimenta quando o assunto toca no livre-arbítrio e no terreno alheio. Faz parte do ser humano enxergar o outro como a si mesmo, e em muitas vezes, devido a isso, enxertamos no outro valores que são nossos e não dele. Afinal, o que é positivo para mim, pode não ser para você que está aqui lendo agora; e vice-versa.
Então, por que damos tanta atenção a estas meias-verdades? Por que não seguimos nosso caminho e deixamos o outro descobrir por si mesmo? Por que precisamos enfeitar tanto algo que já é complexo devido à sua simplicidade?
Algo que sempre digo sobre Magia é que ela, em sua “simplicidade”, não é desta ou daquela cor, nem deste ou daquele nível, e muito menos de um pólo ou outro. ELA SIMPLESMENTE É. Está acima dos conceitos de certo e errado, de bem e mal, de positivo e negativo. Assim como nossos Deuses, a Magia é energia inteligente e soberana por si só, sem necessitar de arranjos ou luzes artificiais.
O que ocorre para a “deturpação” da Magia é tão simples quanto ela – a ação humana. Assim como todas as “ferramentas” recebidas pelo homem, a Magia acaba tomando forma. E esta forma não é dela, mas do Ser que a coloca em prática.
E se engana redondamente quem pensa que os terceiros é que nos causam “mal”. Não são, não. Somos nós mesmos – pasme! A Magia não é inerente ao Ser?! Então! Esta mesma Magia que causa danos também nos defende deles; basta que queiramos assim. Basta que saibamos usar nossas próprias forças em nosso benefício.
Um raciocínio rápido: se costumo trabalhar minhas energias positivamente, visando o meu crescimento, a minha evolução e a minha melhora como pessoa, certamente uma Magia “má” terá muita dificuldade de encontrar um lugar quentinho em mim para morar, não é verdade? Agora, se eu não cuido de mim mesmo como deveria, estou deixando meu íntimo bem aberto, com um cobertor bem macio, para que quaisquer energias tenham acesso. E aí levanto a questão: quem me fez mais “mal”? Aquele alheio a mim ou eu mesmo?! É para parar e pensar, pois é muito fácil e cômodo colocarmos no outro as “culpas” e rótulos, quando na verdade em muitos dos casos nós mesmos é que somos os causadores dos nossos problemas.
Não gosto de rótulos, nem de conceitos e idéias fechados. Eles nos prendem a um pensamento único e isso não é do espírito. O espírito existe para ser livre – não tocando na liberdade utópica a que costumamos nos agarrar, mas a liberdade mental que só um processo realmente evolucionário traz ao Ser.
A quem quiser experimentar, sugiro parar de rotular a Magia por um mês e procurar enxergar mais as pessoas que as colocam em prática, e o que desejam com seus feitos. Afinal, será que alguém que precisa muito de um emprego pode ser julgado ao usar da Magia para consegui-lo? Pois se tiver êxito em sua proposta, um possível concorrente direto será prejudicado, já que aqui entramos na esfera da “Magia manipulativa”, colocada na prateleira das negatividades praticadas pelo homem.
Há que se pensar. E estamos num ótimo momento para reflexões. Estamos chegando ao final de mais um ano, estamos bem próximos do Solstício de Verão (onde nosso Deus ao mesmo tempo chegará ao ápice de Suas forças e ao começo de Sua morte).
Pensemos, então! Pensemos no que desejamos para nós e para quem nos rodeia. Pensemos em quantas vezes neste ano que termina aplicamos a negatividade sobre nós mesmos, sem a “ajuda” de outros. Quantas vezes nos chamamos de tolos, entre outras coisas... Quantas vezes nos desacreditamos... Quantas vezes tivemos medo de errar... Tudo isso entra no pacote de “magias negativas”. Não é preciso um feitiço cerimonial para lançarmos a Magia. Basta querer. Basta focar. Basta a vontade.
Tratemos de usar esta vontade para nos melhorar à cada dia. Tratemos de buscar conhecimento e de nos entregar aos aprendizados que a vida dá a todo momento. Tratemos de sermos felizes e de fazermos quem nos rodeia feliz também. Este é o recado da Magia: crescer, evoluir! Quanto mais atenção damos a alguma coisa, mais ela cresce e mais frutos dá. Vamos dar atenção, então, ao que é positivo, ao que nos acrescenta, ao que nos alegra, ao que nos faz ir para frente, e não ao que nos faz parar no tempo que não para nunca.
E se alguma magia negativa encontrar você por aí, não pare sua caminhada tentando compreender os porquês e as formas. Dirija-a aos Antigos, pois Eles sim sabem muito bem como dar ao “remetente” o que ele realmente merece. Seguir seu caminho será a melhor resposta que você poderá dar a quem lhe dirigiu cargas negativas, pode crer!
Abençoados sejam pelo Senhor com patas de bode!
Que o Espírito de Litha traga muitas bênçãos de saúde, calor, luz, proteção e força!
*texto publicado no blog do ESP-PE em 04.12.09
Honda Sommer Lupus
Grã –Sacerdotisa do Coven Animus
www.covenanimus.com
Uma das práticas mais detestadas e (por que não?) menos compreendidas é a Magia negativa. Podemos passear por todos os grupos, entre todos os Bruxos, e a esmagadora maioria defenderá a tese de que magias negativas não são benvindas. Ótimo! Mas o que é uma Magia negativa? O que é negativismo? O que é bem e mal?
Tais questões entram naquele rol citado logo acima – cada pessoa, em meio às suas bagagens sócio-culturais e dentro de seus valores, tratará de conceituar intimamente o que é ou não negativo.
Genericamente, podemos dizer sem medo de errar que tudo aquilo que faz o ser humano crescer e evoluir é positivo; e o contrário, obviamente, negativo. Mas isso não é novidade para ninguém. A “novidade” talvez esteja no campo dos sentimentos que cada um de nós traz e alimenta quando o assunto toca no livre-arbítrio e no terreno alheio. Faz parte do ser humano enxergar o outro como a si mesmo, e em muitas vezes, devido a isso, enxertamos no outro valores que são nossos e não dele. Afinal, o que é positivo para mim, pode não ser para você que está aqui lendo agora; e vice-versa.
Então, por que damos tanta atenção a estas meias-verdades? Por que não seguimos nosso caminho e deixamos o outro descobrir por si mesmo? Por que precisamos enfeitar tanto algo que já é complexo devido à sua simplicidade?
Algo que sempre digo sobre Magia é que ela, em sua “simplicidade”, não é desta ou daquela cor, nem deste ou daquele nível, e muito menos de um pólo ou outro. ELA SIMPLESMENTE É. Está acima dos conceitos de certo e errado, de bem e mal, de positivo e negativo. Assim como nossos Deuses, a Magia é energia inteligente e soberana por si só, sem necessitar de arranjos ou luzes artificiais.
O que ocorre para a “deturpação” da Magia é tão simples quanto ela – a ação humana. Assim como todas as “ferramentas” recebidas pelo homem, a Magia acaba tomando forma. E esta forma não é dela, mas do Ser que a coloca em prática.
E se engana redondamente quem pensa que os terceiros é que nos causam “mal”. Não são, não. Somos nós mesmos – pasme! A Magia não é inerente ao Ser?! Então! Esta mesma Magia que causa danos também nos defende deles; basta que queiramos assim. Basta que saibamos usar nossas próprias forças em nosso benefício.
Um raciocínio rápido: se costumo trabalhar minhas energias positivamente, visando o meu crescimento, a minha evolução e a minha melhora como pessoa, certamente uma Magia “má” terá muita dificuldade de encontrar um lugar quentinho em mim para morar, não é verdade? Agora, se eu não cuido de mim mesmo como deveria, estou deixando meu íntimo bem aberto, com um cobertor bem macio, para que quaisquer energias tenham acesso. E aí levanto a questão: quem me fez mais “mal”? Aquele alheio a mim ou eu mesmo?! É para parar e pensar, pois é muito fácil e cômodo colocarmos no outro as “culpas” e rótulos, quando na verdade em muitos dos casos nós mesmos é que somos os causadores dos nossos problemas.
Não gosto de rótulos, nem de conceitos e idéias fechados. Eles nos prendem a um pensamento único e isso não é do espírito. O espírito existe para ser livre – não tocando na liberdade utópica a que costumamos nos agarrar, mas a liberdade mental que só um processo realmente evolucionário traz ao Ser.
A quem quiser experimentar, sugiro parar de rotular a Magia por um mês e procurar enxergar mais as pessoas que as colocam em prática, e o que desejam com seus feitos. Afinal, será que alguém que precisa muito de um emprego pode ser julgado ao usar da Magia para consegui-lo? Pois se tiver êxito em sua proposta, um possível concorrente direto será prejudicado, já que aqui entramos na esfera da “Magia manipulativa”, colocada na prateleira das negatividades praticadas pelo homem.
Há que se pensar. E estamos num ótimo momento para reflexões. Estamos chegando ao final de mais um ano, estamos bem próximos do Solstício de Verão (onde nosso Deus ao mesmo tempo chegará ao ápice de Suas forças e ao começo de Sua morte).
Pensemos, então! Pensemos no que desejamos para nós e para quem nos rodeia. Pensemos em quantas vezes neste ano que termina aplicamos a negatividade sobre nós mesmos, sem a “ajuda” de outros. Quantas vezes nos chamamos de tolos, entre outras coisas... Quantas vezes nos desacreditamos... Quantas vezes tivemos medo de errar... Tudo isso entra no pacote de “magias negativas”. Não é preciso um feitiço cerimonial para lançarmos a Magia. Basta querer. Basta focar. Basta a vontade.
Tratemos de usar esta vontade para nos melhorar à cada dia. Tratemos de buscar conhecimento e de nos entregar aos aprendizados que a vida dá a todo momento. Tratemos de sermos felizes e de fazermos quem nos rodeia feliz também. Este é o recado da Magia: crescer, evoluir! Quanto mais atenção damos a alguma coisa, mais ela cresce e mais frutos dá. Vamos dar atenção, então, ao que é positivo, ao que nos acrescenta, ao que nos alegra, ao que nos faz ir para frente, e não ao que nos faz parar no tempo que não para nunca.
E se alguma magia negativa encontrar você por aí, não pare sua caminhada tentando compreender os porquês e as formas. Dirija-a aos Antigos, pois Eles sim sabem muito bem como dar ao “remetente” o que ele realmente merece. Seguir seu caminho será a melhor resposta que você poderá dar a quem lhe dirigiu cargas negativas, pode crer!
Abençoados sejam pelo Senhor com patas de bode!
Que o Espírito de Litha traga muitas bênçãos de saúde, calor, luz, proteção e força!
*texto publicado no blog do ESP-PE em 04.12.09
Honda Sommer Lupus
Grã –Sacerdotisa do Coven Animus
www.covenanimus.com
2 comentários:
Olá,
Apreciei demais seu blog, bonito trabalho de pesquisa. Gostei tanto que já coloquei entre meus favoritos no meu blog, o Metamorfose Ambulante, aliás, faça-me uma visita, serás bem vinda por lá: www.yvannasaraiva.blogspot.com
Poderemos trocar links.
Muita paz e luz pra ti.
Yvanna Saraiva.
Olá Honda,
Vc acaba de receber o prêmio "Esse Blog Vale à Pena", pelo
blog Metamorfose Ambulante.
Para pegar a imagem do sêlo e colar em seu blog, envie seu
endereço de e-mail para yvsaraiva@gmail.com
A condição para colar esse sêlo em seu blog é simplesmente
indicar outros 5 blogs preferidos...
Parabéns, Yv.
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