terça-feira, 11 de agosto de 2009

DE DENTRO PARA FORA



Tudo na Natureza possui energia inteligente – isso é fato irrefutável. O que cabe a nós, humanos, e, em particular, Pagãos, é saber dosar e utilizar esta força de maneira que ela possa ser positiva para nós mesmos e para os que nos rodeiam, formando, assim, um círculo vibracional infinito.

Buscamos incessantemente por muitas respostas e soluções durante todo o percurso de nossa vida, e neste compasso, quando há a entrega real à esfera evolucionária, acabamos por nos tornar verdadeiros centros de cura pessoal, ambiental e coletiva.

A busca por seres melhores dentro de cada um de nós trás à tona o desejo e a necessidade do equilíbrio, da sintonização com as Naturezas interna e externa, da harmonização e de uma interação multilateral com tudo o que nos cerca.

Parto sempre do princípio de que não podemos exigir de outro aquilo que costumeiramente não parte de nós. Contudo, podemos, e até devemos, ser os veículos da melhora das pessoas e ambientes que nos circundam, pois quando encontramos nosso equilíbrio e curamos a nós mesmos, temos nas mãos o poder de dar o melhor que temos, independente do estado ou receptividade do outro. Chegamos, então, a um nível de maior abrangência: aquilo que conseguimos sintonizar e curar em nosso Eu passa ao próximo, e há a grande tendência de esta atitude perseverar e se multiplicar.

Vivemos num mundo muito complexo e por vezes quase ininteligível, já que parece que as pessoas buscam cada vez mais resolver os seus problemas, deixando de fora quem está por perto. Em contrapartida a estas atitudes que beiram o “umbigocentrismo”, vemos também uma ascendência de ONGs e ações humanitárias trabalhando em prol do coletivo. A pergunta é: “Existe alguma ligação entre atos tão distintos?”. A resposta é certamente “sim”, existe. E está exatamente em um dos mais antigos ciclos vibracionais da Natureza:

Se curo e equilibro a mim mesmo, curo e equilibro o que está à volta; e todos os ambientes acabarão sendo tocados por esta harmonia, levando a positividade a tudo o que é vivo.

A grande procura do ser humano sempre primará pelo equilíbrio, seja de que forma for, seja em que fonte for, seja em que tempo for, vista que nosso íntimo pede pela ligação, pela sintonização com a Natureza, onde quanto mais interagirmos, mais ajudaremos na transformação positiva Dela e, obviamente, de nós mesmos.

Tratemos, portanto, de perceber nossos potenciais latentes de realinhamento. Assim, poderemos dar, cada vez mais, o que temos de melhor. Assim, poderemos realmente contribuir para o equilíbrio do todo.

Abençoados sejam por Aqueles que nos orientam!

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